Estou a abrir o meu coração a mais um ano de calendário que se aproxima.
Mas a cada dia desse novo ano, também se celebra um outro novo ano.
Porque no ano anterior passaram os mesmos dias que irão passar neste novo ano.
Vamos respirar fundo e sentir dentro de nós uma paixão infinita pelo que já existe connosco e se renova sempre.
Sejamos mais cheios da nossa pessoa, mais felizes, mais completos.
E por falar em celebrar, é na passagem de dia 31 de Dezembro para 1 de Janeiro que vou estrear o fantástico conjunto de sushi que me ofereceram na noite de 24 e Dezembro! Não posso estar mais entusiasmada.
Quero sentir a textura do arroz entre os meus dedos, os cheiros da comida na cozinha... ah... é difícil descrever algo tão simples e tão prazeiroso!
Fomos, Somos, Sejamos, Seremos!
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Eu permito-me esperar.
Permito ser escrava do tempo dos outros e irrito-me.
A Espera fervilha dentro de mim, pula como um aglumerado de átomos excitados num espaço apertado.
É como uma bomba em contagem decrescente, prestes a explodir.
Não quero esperar mais, estou farta de ter donos.
Nem quero eu ser dona de mim mesma.
Nem quero que o Tempo seja meu dono.
Estou afónica e detesto esperar o regresso da minha voz.
Detesto esperar-te a ti.
Permito ser escrava do tempo dos outros e irrito-me.
A Espera fervilha dentro de mim, pula como um aglumerado de átomos excitados num espaço apertado.
É como uma bomba em contagem decrescente, prestes a explodir.
Não quero esperar mais, estou farta de ter donos.
Nem quero eu ser dona de mim mesma.
Nem quero que o Tempo seja meu dono.
Estou afónica e detesto esperar o regresso da minha voz.
Detesto esperar-te a ti.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Pois é.
Amanhã vou visitar a tão querida feira dos minerais.
Deixo aqui todas as informações a quem queira ir visitar e fazer umas comprinhas geológicas.
MUSEU NACIONAL DE HISTÓRIA NATURAL
XXIV FEIRA INTERNACIONAL DE MINERAIS, GEMAS E FÓSSEIS
8 a 12 Dezembro 2010
PROGRAMA
Abertura da XXIV FEIRA - Edifício do antigo Picadeiro do Colégio dos Nobres (R. Escola Politécnica, 60)
8 Dez., 15,00 h
CONFERÊNCIAS (Espaço “Café – Mineral” na Feira)
Introdução aos temas por Fernando Barriga (Director do Museu Nacional de História Natural)
“A Ciência de uma Mina numa Mina de Ciência” Álvaro Pinto (Museu Nacional de História Natural)
9 Dez., 16,00 h
"O contributo dos museus para a Geoconservação" José Brilha (Universidade do Minho)
10 Dez., 16,00 h
“A história da exploração mineira do Monte Suímo” Mário Cachão (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa)
11 Dez., 16,00 h
CLUBE DE MINERALOGIA (Reunião aberta do “Clube de Mineralogia”)
“Sessão sobre coleccionismo de minerais” No espaço “Laboratório Aberto” (acesso pela entrada do MNHN, Av. das “Palmeiras”)
11 Dez. às 10,30 h
ALQUIMIA COM MINERAIS…
“A extracção de metais dos seus minérios” No espaço “Laboratório Aberto”
11 Dez, das 11,30 h às 13 h
LABORATÓRIO EM PASSEIO...
“Mil fósseis aos nossos pés” Percurso para reconhecimento de elementos paleontológicos no edifício da Escola Politécnica.
(Concentração no átrio principal do Museu à hora marcada para o início da sessão)
12 Dez. 11,00h
LABORATÓRIO DE MINERAIS...
No espaço experimental da Feira (1º andar) 9 a 12 Dez., das 11 h às 18,00 h
LABORATÓRIO DE GEMAS…
Identificar turmalinas com o gemólogo Rui Galopim de Carvalho (nº de participantes limitado – inscrição prévia na banca do Museu instalada na Feira)
Gabinete A no espaço Feira, 1º andar
10 Dez., às 15,00 h
EXPOSIÇÕES… (Museu N. História Natural / Museu de Ciência)
Durante a Feira, (de 9 a 12 Dez.), mediante apresentação de convite (em distribuição na banca do Museu instalada na
Feira), a aquisição de um ingresso para visita a estes Museus dá direito à entrada de duas pessoas.
Exposições sobre temas geológicos no Museu N. História Natural:
“MINERAIS: IDENTIFICAR, CLASSIFICAR”
• Exposição introdutória à sistemática dos minerais na qual estão patentes alguns dos mais belos exemplares
das colecções do Museu Nacional de História Natural
“JÓIAS DA TERRA: O MINÉRIO da PANASQUEIRA”
• Exposição sobre a geologia, a mineralogia e exploração mineira nas minas da Panasqueira
“TUDO SOBRE DINOSSÁURIOS”
• Exposição sobre os principais temas relacionados com o nosso conhecimento dos dinossáurios.
“ALLOSAURUS: Um Dinossáurio, Dois Continentes?”
• Exposição sobre os principais temas relacionados com a descoberta de Allosaurus em Portugal
“A AVENTURA DA TERRA – Um Planeta em Evolução”
• Exposição sobre os 4600 milhões de anos de história da Terra e da Vida, do Big Bang ao tempo presente."
Retirado de: http://numist.ist.utl.pt/index.php?topic=747.0
Amanhã vou visitar a tão querida feira dos minerais.
Deixo aqui todas as informações a quem queira ir visitar e fazer umas comprinhas geológicas.
MUSEU NACIONAL DE HISTÓRIA NATURAL
XXIV FEIRA INTERNACIONAL DE MINERAIS, GEMAS E FÓSSEIS
8 a 12 Dezembro 2010
PROGRAMA
Abertura da XXIV FEIRA - Edifício do antigo Picadeiro do Colégio dos Nobres (R. Escola Politécnica, 60)
8 Dez., 15,00 h
CONFERÊNCIAS (Espaço “Café – Mineral” na Feira)
Introdução aos temas por Fernando Barriga (Director do Museu Nacional de História Natural)
“A Ciência de uma Mina numa Mina de Ciência” Álvaro Pinto (Museu Nacional de História Natural)
9 Dez., 16,00 h
"O contributo dos museus para a Geoconservação" José Brilha (Universidade do Minho)
10 Dez., 16,00 h
“A história da exploração mineira do Monte Suímo” Mário Cachão (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa)
11 Dez., 16,00 h
CLUBE DE MINERALOGIA (Reunião aberta do “Clube de Mineralogia”)
“Sessão sobre coleccionismo de minerais” No espaço “Laboratório Aberto” (acesso pela entrada do MNHN, Av. das “Palmeiras”)
11 Dez. às 10,30 h
ALQUIMIA COM MINERAIS…
“A extracção de metais dos seus minérios” No espaço “Laboratório Aberto”
11 Dez, das 11,30 h às 13 h
LABORATÓRIO EM PASSEIO...
“Mil fósseis aos nossos pés” Percurso para reconhecimento de elementos paleontológicos no edifício da Escola Politécnica.
(Concentração no átrio principal do Museu à hora marcada para o início da sessão)
12 Dez. 11,00h
LABORATÓRIO DE MINERAIS...
No espaço experimental da Feira (1º andar) 9 a 12 Dez., das 11 h às 18,00 h
LABORATÓRIO DE GEMAS…
Identificar turmalinas com o gemólogo Rui Galopim de Carvalho (nº de participantes limitado – inscrição prévia na banca do Museu instalada na Feira)
Gabinete A no espaço Feira, 1º andar
10 Dez., às 15,00 h
EXPOSIÇÕES… (Museu N. História Natural / Museu de Ciência)
Durante a Feira, (de 9 a 12 Dez.), mediante apresentação de convite (em distribuição na banca do Museu instalada na
Feira), a aquisição de um ingresso para visita a estes Museus dá direito à entrada de duas pessoas.
Exposições sobre temas geológicos no Museu N. História Natural:
“MINERAIS: IDENTIFICAR, CLASSIFICAR”
• Exposição introdutória à sistemática dos minerais na qual estão patentes alguns dos mais belos exemplares
das colecções do Museu Nacional de História Natural
“JÓIAS DA TERRA: O MINÉRIO da PANASQUEIRA”
• Exposição sobre a geologia, a mineralogia e exploração mineira nas minas da Panasqueira
“TUDO SOBRE DINOSSÁURIOS”
• Exposição sobre os principais temas relacionados com o nosso conhecimento dos dinossáurios.
“ALLOSAURUS: Um Dinossáurio, Dois Continentes?”
• Exposição sobre os principais temas relacionados com a descoberta de Allosaurus em Portugal
“A AVENTURA DA TERRA – Um Planeta em Evolução”
• Exposição sobre os 4600 milhões de anos de história da Terra e da Vida, do Big Bang ao tempo presente."
Retirado de: http://numist.ist.utl.pt/index.php?topic=747.0
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Hoje decidi entregar-me a paixões contidas.
Não há técnica, só paixão e momentos.
É assim que sinto uma fotografia, pela intensidade de energia que me transmite.
Não importa se foi tirada por uma máquina fotográfica cheia de opções e ultra avançada a nível tecnologico e a nível de qualidade, ou se foi capturada por uma máquina velha, barata e de rolo, ou até descartável.
Sou amante das artes: da dança, da fotografia, das texturas das cores, da aroma dos alimentos, do cinema, do teatro e da música.
Quero aventurar-me, nem que seja apenas por um momento de percepção minha e única.
Em começo: http://olhares.aeiou.pt/VioletLady
Não há técnica, só paixão e momentos.
É assim que sinto uma fotografia, pela intensidade de energia que me transmite.
Não importa se foi tirada por uma máquina fotográfica cheia de opções e ultra avançada a nível tecnologico e a nível de qualidade, ou se foi capturada por uma máquina velha, barata e de rolo, ou até descartável.
Sou amante das artes: da dança, da fotografia, das texturas das cores, da aroma dos alimentos, do cinema, do teatro e da música.
Quero aventurar-me, nem que seja apenas por um momento de percepção minha e única.
Em começo: http://olhares.aeiou.pt/VioletLady
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Foi um dia extremamente produtivo.
Com um frio de congelar lá fora e eu lá dentro, a dançar envolta de corpos lindos e quentes, vivos.
Para mim, foi uma experiência única.
Senti mesmo o despir de cada véu e de cada repressão que sentia.
Aceitei-me.
Libertei-me.
Entreguei-me.
Esqueci-me de uma linguagem corporal que aprendi ao longo destes anos, e aprendi a Ser-me, a Dançar-me.
Abracei a Grande Mãe e Bailarina.
Divino.
Com um frio de congelar lá fora e eu lá dentro, a dançar envolta de corpos lindos e quentes, vivos.
Para mim, foi uma experiência única.
Senti mesmo o despir de cada véu e de cada repressão que sentia.
Aceitei-me.
Libertei-me.
Entreguei-me.
Esqueci-me de uma linguagem corporal que aprendi ao longo destes anos, e aprendi a Ser-me, a Dançar-me.
Abracei a Grande Mãe e Bailarina.
Divino.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Há dias que não venho actualizar isto.
Não me tem apetecido, não tenho tido tempo.
Enfim, desleixo.
O Natal aproxima-se e eu já consigo sentir-lhe o cheirinho.
Troca de prendas com amigos, os famosos bolos da avó e o calor da lareira acesa.
Não consigo sentir-me assim em nenhuma outra altura do ano. Nem consigo arranjar adjectivos para descrever a sensação.
Talvez o mais parecido, seja quando pego num cone de jornal com castanhas quentinhas lá dentro.
:)
Não me tem apetecido, não tenho tido tempo.
Enfim, desleixo.
O Natal aproxima-se e eu já consigo sentir-lhe o cheirinho.
Troca de prendas com amigos, os famosos bolos da avó e o calor da lareira acesa.
Não consigo sentir-me assim em nenhuma outra altura do ano. Nem consigo arranjar adjectivos para descrever a sensação.
Talvez o mais parecido, seja quando pego num cone de jornal com castanhas quentinhas lá dentro.
:)
domingo, 14 de novembro de 2010
Há dias em que me sinto particularmente desmotivada.
Penso que será apenas o cansaço de dias cheios demais.
Ou então, o cansaço de procurar a liberdade contida...
Procuro nas minhas entranhas uma dança sem imagem, sem apego, com liberdade e visão além do olhar, para que a minha dor se dissolva e se torne Dança.
Quero ter a percepção de que o meu corpo passou de ferramenta para dançar a Dança em si, ou parte da Dança em si.
Quero inspirar-me no que nao se vê, nos espaços vazios em redor de um corpo bailarino, desaparecer até na minha noção de corpo. Esquecer os limites entre o corpo e o ar. Um fundir continuo entre o espaço e a matéria que considero minha.
Ser Um com o Todo, ser uma infinitésima parte do Todo e ser o Todo. Ser o Nada. Ser a Liberdade absoluta de expressão codificada na Alma e nas células, no que for.
Nada afectará a Dança porque tudo afecta a Dança.
O meu cansaço, o meu Ego, a minha dor (será minha?), são uma dança que irá (re)nascer.
Criatividade?
Não sei.
Antes, Viver.
Penso que será apenas o cansaço de dias cheios demais.
Ou então, o cansaço de procurar a liberdade contida...
Procuro nas minhas entranhas uma dança sem imagem, sem apego, com liberdade e visão além do olhar, para que a minha dor se dissolva e se torne Dança.
Quero ter a percepção de que o meu corpo passou de ferramenta para dançar a Dança em si, ou parte da Dança em si.
Quero inspirar-me no que nao se vê, nos espaços vazios em redor de um corpo bailarino, desaparecer até na minha noção de corpo. Esquecer os limites entre o corpo e o ar. Um fundir continuo entre o espaço e a matéria que considero minha.
Ser Um com o Todo, ser uma infinitésima parte do Todo e ser o Todo. Ser o Nada. Ser a Liberdade absoluta de expressão codificada na Alma e nas células, no que for.
Nada afectará a Dança porque tudo afecta a Dança.
O meu cansaço, o meu Ego, a minha dor (será minha?), são uma dança que irá (re)nascer.
Criatividade?
Não sei.
Antes, Viver.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
É um novo ano.
É tempo de cairem as velhas folhas, é tempo da nudez, da transparência, do vazio.
É tempo da metade negra e fria do ano, onde as noites são agora mais longas que os dias.
Aproveitarei este tempo para me reencontrar uma vez mais.
Porque cada encontro é único, mesmo que seja com o Eu.
É (re)descobrir e (re)criar a alma.
É pontencializar a intuição e o pensamento lógico.
Mais tarde, a Primavera virá.
Uma outra manifestação do Vazio e da Realidade.
É tempo de cairem as velhas folhas, é tempo da nudez, da transparência, do vazio.
É tempo da metade negra e fria do ano, onde as noites são agora mais longas que os dias.
Aproveitarei este tempo para me reencontrar uma vez mais.
Porque cada encontro é único, mesmo que seja com o Eu.
É (re)descobrir e (re)criar a alma.
É pontencializar a intuição e o pensamento lógico.
Mais tarde, a Primavera virá.
Uma outra manifestação do Vazio e da Realidade.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
É incrível a forma como os teus olhos profundos e sofredores me passam uma paz infinita.
É bom partilhar os meus momentos com a tua paz.
É bom fazer-te sorrir com histórias sem nexo.
E mesmo sem o teu outro lado, a casa continua quente e acolhedora;
Albergando a alma que não em juízo e que tu amas sem fim.
Nem tenho palavras para a dimensão da tua bondade,compaixão e calma.
Admiro-te, velhote.
É bom partilhar os meus momentos com a tua paz.
É bom fazer-te sorrir com histórias sem nexo.
E mesmo sem o teu outro lado, a casa continua quente e acolhedora;
Albergando a alma que não em juízo e que tu amas sem fim.
Nem tenho palavras para a dimensão da tua bondade,compaixão e calma.
Admiro-te, velhote.
A minha mente pede: Silêncio.
É tardíssimo e acordo cedo.
E quem tarde se deita e cedo se ergue... bem, não dá grande resultado.
Pena que o tempo exista nesta nossa sociedade acelarada.
Porque na verdade, o tempo não existe.
É outro conceito como os demais.
Irei agora dar à minha mente o que ela pede: Silêncio.
Ou pelo menos, dar-lhe-ei aquilo que entendo por silêncio...
Os sonhos serão silêncio, hoje.
É tardíssimo e acordo cedo.
E quem tarde se deita e cedo se ergue... bem, não dá grande resultado.
Pena que o tempo exista nesta nossa sociedade acelarada.
Porque na verdade, o tempo não existe.
É outro conceito como os demais.
Irei agora dar à minha mente o que ela pede: Silêncio.
Ou pelo menos, dar-lhe-ei aquilo que entendo por silêncio...
Os sonhos serão silêncio, hoje.
sábado, 23 de outubro de 2010
Estou cheia de sono e a digerir todas as novidades da minha vida.
Sinto-me como se tivesse a boca cheia de rebuçados e não tivesse tempo de os saborear um por um.
Mal faço a festa devido a uma circunstância, logo a seguir há outra circunstância digna de festejo.
Mas a sensação é tão boa...
Lua Cheia...
Sinto-me como se tivesse a boca cheia de rebuçados e não tivesse tempo de os saborear um por um.
Mal faço a festa devido a uma circunstância, logo a seguir há outra circunstância digna de festejo.
Mas a sensação é tão boa...
Lua Cheia...
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Ando sem tempo nenhum.
Mas sinto-me em casa, sinto-me cheia de vontade e de energia, porque a recompensa é algo de muito bom.
Aconchega-me o espaço gigante do ginásio onde dou aulas e o carinho das minhas alunas;
Aconchega-me o auditório das aulas teóricas na faculdade;
Aconchegam-me os poucos minutos debaixo de um chuveiro com água morna;
Aconchega-me o incenso do meu quarto e as almofadinhas de alfazema.
Sinto-me aconchegada, amada.
O meu tempo livre escasseia; mas vale a pena, oh se vale...
Mas sinto-me em casa, sinto-me cheia de vontade e de energia, porque a recompensa é algo de muito bom.
Aconchega-me o espaço gigante do ginásio onde dou aulas e o carinho das minhas alunas;
Aconchega-me o auditório das aulas teóricas na faculdade;
Aconchegam-me os poucos minutos debaixo de um chuveiro com água morna;
Aconchega-me o incenso do meu quarto e as almofadinhas de alfazema.
Sinto-me aconchegada, amada.
O meu tempo livre escasseia; mas vale a pena, oh se vale...
domingo, 17 de outubro de 2010
Hoje é um dia especial.
É especial porque os meus lábios reconheceram os teus, numa tarde de Dezembro, num reencontro há tanto esperado.
Esse beijo, foi o final de um sufoco, que permanecia ao acordar, depois de vislumbrar a tua silhueta nos sonhos.
E cada beijo é uma carícia da tua presença, uma prova da nossa vontade, um suspiro da eternidade, o veneno que me levará no dia em que te fores.
Amo-te.
É especial porque os meus lábios reconheceram os teus, numa tarde de Dezembro, num reencontro há tanto esperado.
Esse beijo, foi o final de um sufoco, que permanecia ao acordar, depois de vislumbrar a tua silhueta nos sonhos.
E cada beijo é uma carícia da tua presença, uma prova da nossa vontade, um suspiro da eternidade, o veneno que me levará no dia em que te fores.
Amo-te.
sábado, 16 de outubro de 2010
16 de Outubro 2010
1 ano
Ritual interior, limpeza.
Lágrimas de saudade do corpo físico...
Amor, Carinho, Nostalgia.
Gostava de poder estilhaçar-me no tempo e no espaço, para te abraçar fortemente uma vez mais.
Sentir o som da tua voz a embater-me nos tímpanos e de seguida sentir-me reconfortada com a tua presença.
Recordo-me todas as noites daquele teu jeito tão teu que me fazia sentir completamente em paz comigo e com o mundo. Dos teus sorrisos e das festas que me fazias na cabeça, a fim de sublinhares todo o Amor e apoio que tinhas para dar.
Sinto a tua falta e não consigo evitar as lágrimas...
Que a dança da tarde seja para ti.
1 ano
Ritual interior, limpeza.
Lágrimas de saudade do corpo físico...
Amor, Carinho, Nostalgia.
Gostava de poder estilhaçar-me no tempo e no espaço, para te abraçar fortemente uma vez mais.
Sentir o som da tua voz a embater-me nos tímpanos e de seguida sentir-me reconfortada com a tua presença.
Recordo-me todas as noites daquele teu jeito tão teu que me fazia sentir completamente em paz comigo e com o mundo. Dos teus sorrisos e das festas que me fazias na cabeça, a fim de sublinhares todo o Amor e apoio que tinhas para dar.
Sinto a tua falta e não consigo evitar as lágrimas...
Que a dança da tarde seja para ti.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Ressoa-me na mente a sociedade espartilhada, consumidora e de mente fechada.
Quase ninguém anda como gostaria, ou veste o que quer, ou reage de acordo com o que sente, com receio que as suas próprias palavras pétridas, cheias de vergonha escondida, possam alojar-se na língua de outros igual a si e se dirijam à sua pessoa.
Deparo-me muitas vezes, com gente a olhar-me de "relance" e de alto a baixo, absorvendo cada pormenor da minha vestimenta e maneira de andar.
Depois e sem mais nada onde gastar energia, começam a comentar entre si:
-"Olha, lá vai a viúva!"
ou:
- "Secalhar morreu-lhe alguém!"
ou ainda numa conversa entre amigas:
- "Conheço uma rapariga que se vestia de preto, nunca sorria, diz que sofreu muito, tinha problemas com o corpo, não tinha namorados."
- "Ai sim?"
- "Sim. Eu ajudei-a. Arranjei-lhe um namorado e ela ficou contente."
No final, depois de soltar um suspiro, vejo o que escondem as palavras.
Todas essas mulheres sonhavam andar de vestidos longos rastejantes, cheios de rendas e veludos, poderem libertar-se no seu mundo interior feminino, contido.
No entanto, receiam as mesmas palavras que cospem ao mundo.
Limitam-se. Fecham-se. Criam medos, angústias, bloqueios, preconceitos, modelos, esteriótipos em massa.
Criam a insegurança que lhes provoca uma sede mórbida de criticarem sem limites, para que, depois, possam sentir-se melhor com a ilusão de que o outro/a ficou pior do que elas, após as suas belas palavras de (des)encorajamento.
O mal, é que essa ilusão dura pouco.
Dizer-lhes-ia para investirem aquela imensa energia ao seu real bem estar, que se encontra já dentro delas e não fora, onde insistem que seja.
Dizer-lhes-ia para libertarem e que materializassem os sonhos, sem medo das línguas alheias.
Dizer-lhes-ia para aceitarem o próximo como é realmente, sem influência do gosto próprio ou de preconceitos que lhes sejam naturais.
Dizer-lhes-ia que cada uma delas é única e especial, bonitas na sua essência de mulher. Que cada uma delas é uma grande potencial ao carisma feminino divino, à felicidade arrebatadora e sem nunca ficarem sós.
Dizer-lhes-ia que tudo depende da forma como olhamos as coisas:
Perguntar-lhes-ia o que é a luz: se a ausência de escuridão, ou o outro lado da escuridão.
Perguntar-lhes-ia o que é a escuridão: se a ausência de luz, ou o outro lado da luz.
Perguntar-lhes-ia se saberiam o que era a escuridão se não existisse luz, ou se saberiam o que era a luz se não existisse a escuridão.
E faria ainda uma pergunta mais simples, sem tantos simbolismos:
Qual é a diferença entre o negro traje académico e as minhas vestes diárias?
Bem, provavemente responderiam:
"Ah, mas o traje é uma tradição de há muitos anos."
E eu perguntaria:
"E porquê a côr negra?"
O mais provável, era ficarem sem resposta, pois a maioria atira-se à tradição só porque é tradição e não por um verdadeiro motivo.
No entanto, o traje é negro! Preto! A côr do luto e da tristeza em terras lusas. E eles/elas carregam com orgulho o pesado e quente traje.
E nesse orgulho quase inconsciente na côr negra, olham-me de lado só e apenas porque me visto de negro.
Mas eu deixo uma novidade: nem sempre ando totalmente de negro.
Há dias em que me sinto azul, violeta, vermelho, dordeaux, em degradé, com padrões...
E não encaro o negro como uma côr "triste" ou "negativa", nem nenhuma outra côr como tal.
Tal como não considero nenhuma côr "feliz" ou "positiva".
O ser "triste" ou "negativo" não existe numa côr, a côr é apenas isso mesmo, uma côr. Um reflexo visual da incidência da luz sobre os materiais.
O ser "triste", "negativo", "feliz" ou "positiva" numa côr reside apenas no nosso estado de espírito e mais uma vez, na forma como olhamos para as coisas.
Libertem-se.
Quase ninguém anda como gostaria, ou veste o que quer, ou reage de acordo com o que sente, com receio que as suas próprias palavras pétridas, cheias de vergonha escondida, possam alojar-se na língua de outros igual a si e se dirijam à sua pessoa.
Deparo-me muitas vezes, com gente a olhar-me de "relance" e de alto a baixo, absorvendo cada pormenor da minha vestimenta e maneira de andar.
Depois e sem mais nada onde gastar energia, começam a comentar entre si:
-"Olha, lá vai a viúva!"
ou:
- "Secalhar morreu-lhe alguém!"
ou ainda numa conversa entre amigas:
- "Conheço uma rapariga que se vestia de preto, nunca sorria, diz que sofreu muito, tinha problemas com o corpo, não tinha namorados."
- "Ai sim?"
- "Sim. Eu ajudei-a. Arranjei-lhe um namorado e ela ficou contente."
No final, depois de soltar um suspiro, vejo o que escondem as palavras.
Todas essas mulheres sonhavam andar de vestidos longos rastejantes, cheios de rendas e veludos, poderem libertar-se no seu mundo interior feminino, contido.
No entanto, receiam as mesmas palavras que cospem ao mundo.
Limitam-se. Fecham-se. Criam medos, angústias, bloqueios, preconceitos, modelos, esteriótipos em massa.
Criam a insegurança que lhes provoca uma sede mórbida de criticarem sem limites, para que, depois, possam sentir-se melhor com a ilusão de que o outro/a ficou pior do que elas, após as suas belas palavras de (des)encorajamento.
O mal, é que essa ilusão dura pouco.
Dizer-lhes-ia para investirem aquela imensa energia ao seu real bem estar, que se encontra já dentro delas e não fora, onde insistem que seja.
Dizer-lhes-ia para libertarem e que materializassem os sonhos, sem medo das línguas alheias.
Dizer-lhes-ia para aceitarem o próximo como é realmente, sem influência do gosto próprio ou de preconceitos que lhes sejam naturais.
Dizer-lhes-ia que cada uma delas é única e especial, bonitas na sua essência de mulher. Que cada uma delas é uma grande potencial ao carisma feminino divino, à felicidade arrebatadora e sem nunca ficarem sós.
Dizer-lhes-ia que tudo depende da forma como olhamos as coisas:
Perguntar-lhes-ia o que é a luz: se a ausência de escuridão, ou o outro lado da escuridão.
Perguntar-lhes-ia o que é a escuridão: se a ausência de luz, ou o outro lado da luz.
Perguntar-lhes-ia se saberiam o que era a escuridão se não existisse luz, ou se saberiam o que era a luz se não existisse a escuridão.
E faria ainda uma pergunta mais simples, sem tantos simbolismos:
Qual é a diferença entre o negro traje académico e as minhas vestes diárias?
Bem, provavemente responderiam:
"Ah, mas o traje é uma tradição de há muitos anos."
E eu perguntaria:
"E porquê a côr negra?"
O mais provável, era ficarem sem resposta, pois a maioria atira-se à tradição só porque é tradição e não por um verdadeiro motivo.
No entanto, o traje é negro! Preto! A côr do luto e da tristeza em terras lusas. E eles/elas carregam com orgulho o pesado e quente traje.
E nesse orgulho quase inconsciente na côr negra, olham-me de lado só e apenas porque me visto de negro.
Mas eu deixo uma novidade: nem sempre ando totalmente de negro.
Há dias em que me sinto azul, violeta, vermelho, dordeaux, em degradé, com padrões...
E não encaro o negro como uma côr "triste" ou "negativa", nem nenhuma outra côr como tal.
Tal como não considero nenhuma côr "feliz" ou "positiva".
O ser "triste" ou "negativo" não existe numa côr, a côr é apenas isso mesmo, uma côr. Um reflexo visual da incidência da luz sobre os materiais.
O ser "triste", "negativo", "feliz" ou "positiva" numa côr reside apenas no nosso estado de espírito e mais uma vez, na forma como olhamos para as coisas.
Libertem-se.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Três dias, apenas três dias para a tão difícil celebração.
Sei que é um sofrimento desnecessário, porque o passado só existe porque existe memória.
O passado nada é senão a nossa memória activa.
Tentarei usar essas memórias a meu benefício.
Irei fazer da dor uma celebração, um (des)apego intemporal, libertar-me do Ego e do tão natural egoísmo humano.
Sinto-me demasiado egoísta. Sofro mais por ser egoísta do que pela transformação em si.
Sofro por não te ver, sofro porque não te posso abraçar.
Não sofro porque te foste.
Sofro também porque teimo em acreditar que tudo é permanente, quando isso é uma grande mentira.
Tudo se transforma.
É tudo uma questão de perspectiva.
Poderemos acreditar que mesmo que uma coisa se modifique, continua com a sua essência, a sua raíz, a sua origem.
Ou então desapeguemo-nos por completo... mas eu opto pela primeira.
Irei encher-te de mimos e de sorrisos, estejas onde estiveres, como estiveres ou o que sejas...
Ah sim... encontrei algo permanente! O Amor.
O Amor é permanente, mesmo com tantas formas de existência.
Portanto é muito provável que a tua essência, alma, espírito, energia se mantenha também permanente se o Amor é permanente!
E sim, continuo a amar-te.
É por essa razão que quero expandir-me e libertar-me da dor, para poder celebrar essa data tão importante, com a mesma alegria de quando te via com os olhos.
Acordei cedo.
Vi uma madrugada nublada e um nascer do Sol lindíssimo, a olhar para o horizonte no meio do Rio...
Sei que é um sofrimento desnecessário, porque o passado só existe porque existe memória.
O passado nada é senão a nossa memória activa.
Tentarei usar essas memórias a meu benefício.
Irei fazer da dor uma celebração, um (des)apego intemporal, libertar-me do Ego e do tão natural egoísmo humano.
Sinto-me demasiado egoísta. Sofro mais por ser egoísta do que pela transformação em si.
Sofro por não te ver, sofro porque não te posso abraçar.
Não sofro porque te foste.
Sofro também porque teimo em acreditar que tudo é permanente, quando isso é uma grande mentira.
Tudo se transforma.
É tudo uma questão de perspectiva.
Poderemos acreditar que mesmo que uma coisa se modifique, continua com a sua essência, a sua raíz, a sua origem.
Ou então desapeguemo-nos por completo... mas eu opto pela primeira.
Irei encher-te de mimos e de sorrisos, estejas onde estiveres, como estiveres ou o que sejas...
Ah sim... encontrei algo permanente! O Amor.
O Amor é permanente, mesmo com tantas formas de existência.
Portanto é muito provável que a tua essência, alma, espírito, energia se mantenha também permanente se o Amor é permanente!
E sim, continuo a amar-te.
É por essa razão que quero expandir-me e libertar-me da dor, para poder celebrar essa data tão importante, com a mesma alegria de quando te via com os olhos.
Acordei cedo.
Vi uma madrugada nublada e um nascer do Sol lindíssimo, a olhar para o horizonte no meio do Rio...
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Estou melhor.
Dormi 8 horas depois de um dia a comer canja.
O dia foi produtivo.
Caras novas, novos corpos para lidar...
Além disso, a tão deliciosa matéria do curso.
Uma palavra que defina o que sinto neste momento: Entusiasmo.
Muito entusiasmo.
Sinto que um vulcão está prestes a entrar em erupção.
Uma erupção magestosa, magnífica, brilhante.
Que os sonhos me guiem uma vez mais, esta noite.
Dormi 8 horas depois de um dia a comer canja.
O dia foi produtivo.
Caras novas, novos corpos para lidar...
Além disso, a tão deliciosa matéria do curso.
Uma palavra que defina o que sinto neste momento: Entusiasmo.
Muito entusiasmo.
Sinto que um vulcão está prestes a entrar em erupção.
Uma erupção magestosa, magnífica, brilhante.
Que os sonhos me guiem uma vez mais, esta noite.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
domingo, 10 de outubro de 2010
O dia está entre o azul e o cinzento.
A noite foi longa, recheada de sonhos.
Esta tarde vou viajar numa dança improvisada. Mas não sem o chocolate quente, que é presença obrigatória em todas as tardes em que o vento me visita.
"For Gabrielle
Whose hair of spun onyx is run with gold
Her rouge lips smack of dark blood
Her name in whisper rolls
Forever on my tongue
Lest her memory dissolve"
Cradle of Filth - Gabrielle
A noite foi longa, recheada de sonhos.
Esta tarde vou viajar numa dança improvisada. Mas não sem o chocolate quente, que é presença obrigatória em todas as tardes em que o vento me visita.
"For Gabrielle
Whose hair of spun onyx is run with gold
Her rouge lips smack of dark blood
Her name in whisper rolls
Forever on my tongue
Lest her memory dissolve"
Cradle of Filth - Gabrielle
Nostalgia.
Mais uma vez, constatei que és rara e preciosa.
De tanto sofrimento e dor, tu brotavas radiosa e sorridente.
Nem todos conseguem ter essa tua riqueza interior.
Eu confesso.
Habituei-me a ter essa riqueza perto de mim, habituei-me ao teu jeito humilde, verdadeiro e realmente amigo.
Habituei-me tanto, que quase rejeito tudo que não tenha esse tipo de riqueza.
Não sinto compaixão activa por quem não tem vontade, por quem utiliza a sua força em seu deterioramento, por quem mente à alma que lhe pertence e a almas alheias.
Não consigo ter uma acção real de compaixão por quem está inactivo no seu caos inteiror e espera de fora o amor e atenção que lhe é saudável ter por si mesmo.
E não, não sinto a mente pesada por não agir.
Sinto pena.
Parte de nós descobrirmos (e além de descobrir, aceitar), que o vazio pode ser uma grande riqueza, porque do vazio podem brotar todas as coisas.
Mas todos esses processos de descoberta partem de dentro e só depois exteriorizam.
Pena é que, muito boas almas procuram fora o que desejam que nasça no seu interior.
Enfim, em suma, gostei do sabor do chocolate quente.
Mais uma vez, constatei que és rara e preciosa.
De tanto sofrimento e dor, tu brotavas radiosa e sorridente.
Nem todos conseguem ter essa tua riqueza interior.
Eu confesso.
Habituei-me a ter essa riqueza perto de mim, habituei-me ao teu jeito humilde, verdadeiro e realmente amigo.
Habituei-me tanto, que quase rejeito tudo que não tenha esse tipo de riqueza.
Não sinto compaixão activa por quem não tem vontade, por quem utiliza a sua força em seu deterioramento, por quem mente à alma que lhe pertence e a almas alheias.
Não consigo ter uma acção real de compaixão por quem está inactivo no seu caos inteiror e espera de fora o amor e atenção que lhe é saudável ter por si mesmo.
E não, não sinto a mente pesada por não agir.
Sinto pena.
Parte de nós descobrirmos (e além de descobrir, aceitar), que o vazio pode ser uma grande riqueza, porque do vazio podem brotar todas as coisas.
Mas todos esses processos de descoberta partem de dentro e só depois exteriorizam.
Pena é que, muito boas almas procuram fora o que desejam que nasça no seu interior.
Enfim, em suma, gostei do sabor do chocolate quente.
sábado, 9 de outubro de 2010
Oiço pássaros a cantar, estão perto da minha janela.
Sinto que a tarde vai ser linda. Cinzenta, chuvosa e um pouco fria lá para o final do dia.
O ambiente perfeito para abraços infinitos, chocolate quente e cinema.
Não há nada tão romântico e tão simples.
Acendi o incenso líquido.
Misturei essência de Lilás com Hortelã-Pimenta.
Inspirei-me.
Vou decorar-me e vou passear, vou visitar o vento...
Sinto que a tarde vai ser linda. Cinzenta, chuvosa e um pouco fria lá para o final do dia.
O ambiente perfeito para abraços infinitos, chocolate quente e cinema.
Não há nada tão romântico e tão simples.
Acendi o incenso líquido.
Misturei essência de Lilás com Hortelã-Pimenta.
Inspirei-me.
Vou decorar-me e vou passear, vou visitar o vento...
Finalmente o sono chegou às minhas pálpebras.
Elas teimam em fechar de minuto a minuto.
Está na hora de adormecer, maravilhosamente, a ouvir chuva a cair.
Já noto o Outuno no ar, é a época dele...
Outono é tempo de deixar cair a folhagem e aceitar a vulnerabilidade, para que uma nova Primavera aconteça.
"Conserva a tua vulnerabilidade, manterás a tua força" Lao Tse
Elas teimam em fechar de minuto a minuto.
Está na hora de adormecer, maravilhosamente, a ouvir chuva a cair.
Já noto o Outuno no ar, é a época dele...
Outono é tempo de deixar cair a folhagem e aceitar a vulnerabilidade, para que uma nova Primavera aconteça.
"Conserva a tua vulnerabilidade, manterás a tua força" Lao Tse
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Os arrepios percorrem-me o corpo enquanto a chuva cai lá fora.
Penso em ti, em formas de te encontrar. Quero matar a saudade.
E tu já sabes que sou assim, os meus olhos são egoístas.
Quando não vejo coisas belas, os meus olhos fazem questão de me fazer sangrar...
A memória também ajuda a vontade sádica da visão, ela nunca se esquece das coisas belas que se foram, mas que continuam latentes.
Vou acender Nag Champa.
O incenso acalma o ardor que sinto de vez em quando.
Ainda mais agora, que se aproxima esta data tão importante, que terei de aprender a celebrar a tua partida, pela primeira vez.
...
Penso em ti, em formas de te encontrar. Quero matar a saudade.
E tu já sabes que sou assim, os meus olhos são egoístas.
Quando não vejo coisas belas, os meus olhos fazem questão de me fazer sangrar...
A memória também ajuda a vontade sádica da visão, ela nunca se esquece das coisas belas que se foram, mas que continuam latentes.
Vou acender Nag Champa.
O incenso acalma o ardor que sinto de vez em quando.
Ainda mais agora, que se aproxima esta data tão importante, que terei de aprender a celebrar a tua partida, pela primeira vez.
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