quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Há uma nova esperança no fundo do corredor.
O meu coração enche-se de força e começa a respirar fundo para começar a andar a passos largos.

O Sol brilha lá fora e o meu sorriso começa a crescer.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Calor.
Uma suave brisa e o cheiro da terra húmida.
Os meus pés sentem os grãos que outrora foram lava.
Oh que poder eu sinto ao tocar, ao sentir a Terra Mãe!
Possui-me este desejo de me afundar nas raízes das árvores e na terra plena!
Poderosa harmonia.
Nem há palavras.

Senti-me no céu, estando bem na Terra.

Ou será onde já estamos, o céu?

Eternal doubts.
Who cares? No matter the goal, but the path. No matter how to explain, but experience.
Just living.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Pareço mais um bicho das lamúrias que uma rapariga.
Mas não consigo evitar.
É bom que não consiga.
Uma alma suja não pode nunca ir muito longe...

Não entendo, nem encontro maneira de entender,
Como é que uma pessoa vive num mundo de fantasia tal, que toma como verdade cenários de filme. Como é que alguém afirma ser um Deus no seu todo, aberto de mente e de espírito e só consente uma vida exclusivamente virtual.
Uma vida repleta de estilhaços, com falsas vénias a si próprio perdidas nas redes sociais.
As reais vénias, não existem, porque a Alma Própria não se torna real. Nem a alma, nem as intensões, nem as teorias plagiadas com imaginação roubada!
Depois há os passarinhos que poisam e esperam sementes. Esperam... e esperam... e acabam por voar em desespero no tempo perdido, entendendo depois que as sementes não as devemos esperar na janela, mas procurar dentro de um fruto ou no corpo das flores.

I'm a bitch. I'm proud of it.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Não precisamos de fantasias para evoluir o espírito.
Não precisamos de adorar Deuses como se fossem nossos pais.
Não precisamos de mestres com falsa evolução espiritual, que defendem a anulação do Ego e no entanto acham-se algo superior e mais evoluído.
Não precisamos de frases e bíblias dogmáticas.
Não precisamos de mentiras e falsas tradições mescladas.

A chave está em nós.

O simples facto de nos sentarmos e saber ouvir o pleno Silêncio e não fazer absolutamente mais nada, é alcançar algo nunca antes alcançável. Por vezes o nosso Ego, fará com que sintamos que já lá chegámos. Mas livremo-nos de tudo isso. A percepção não passa de um espelho de ilusões, que nos limita e faz de nós os seres duais que somos.
A verdade está além da nossa percepção, é preciso transcender.

O Silêncio absoluto é difícil de alcançar.
O simples facto de chamar alguém para conversar e no entanto ficarem ambos em silêncio, cria tensão. O Silêncio cria desconforto. É o pânico de conhecer o desconhecido do nosso interior. É o pânico de nos conseguirmos ouvir realmente.
É o pânico da entrega e o medo de nos transcender.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Our Soul is like a river, always new, always changing, always eternal. We must surrender, we must transcend this perceptional way...

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Estou cansada de falsos secretismos.
Estou cansada da falsa espiritualidade.
Estou cansada de falsos mestres.

Acordemos!

Sintam a terra que têm mesmo debaixo dos vossos pés.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Deitar fora intensionalmente e inevitavelmente aquilo que pensamos que somos, causa sofrimento. É uma morte lenta, com dor, depressiva e quase auto-destrutiva. Mas é nesse linear que sinto esperança. Sofro por mim e por causa de mim. Choro porque eu mesma acreditava nas máscaras que carrego, elas eram o meu eu. A catarse faz parte e acontece quando tem de acontecer. It hurts more than everything. But it's Dieing to Reborn.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Sou o que vou sendo.
Sou um pouco do que fui, ou talvez nada.
Sou aquilo que penso que sempre serei e não serei.
Sou no presente, onde quer quer seja que ele habite, ou talvez, simplesmente não Seja.

Sou como a água que solidifica, evapora e fica líquida.
Sou como a água do rio que corre, aglutinando novas partículas e deixando outras pelo caminho.
Sou como a água do rio que nunca é mesma, na eterna mutabilidade.

Sou mulher e menina.
Sou Eu, seja qual for a definição do meu "Eu"




Rótulos não é comigo.
Nem opiniões "verdadeiras", "meio verdadeiras" ou "inverdades".
Hoje fez-se deserto lá fora e rio em mim.
Rubi, dir-me-ás. Um gesto de compaixão.

Na dor encontro paz e inspiração.
Um renascimento.

Catarse.




Love you as you are.*

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Rasga-se-me o peito
Com um sopro de saudade ardente.
Desejo encostar-te à parede!
Derrubar as tuas vontades!
Sentir as tuas entranhas junto à minha pele!

Grito! E danço freneticamente por dentro.
Este ritual que possui o meu coração de fogo
É só teu e só te deseja.
Essa roupa não te pertence!
Só a tua pele e agora será minha!

Arde! Arde como mil brasas em todo o corpo!
Esta saudade! Este desejo!
E é tão grande que depois do ultimo grito,
Será em simultâneo jazigo e acendalha.

Arggggg, morder-te!
Sou agora este animal que desconheces!
Prender-te-ei com força junto a mim,
Com mesma força que a serpente constritora
Mata a sua presa!

Libertarei de mim,
Esta possessão de desejo quase demoníaca
Em teu corpo.
Sacrifício serás em nome da Paixão e do Amor!

Matar-te-ei nas minhas águas profundas,
Neste fogo que arde latente!!!

Quero-te! E meu serás!

domingo, 3 de abril de 2011

O que são palavras?
São um conjunto de letras organizadas de modo a fazerem sentido em cada língua.
São poderosas e carregam com elas um tremendo significado.

São amontoados de pontos infinitos, materializados por tintas ou píxeis.
São limitações da percepção, uma ferramenta limitada para a espiritualidade ou vulgaridade.

Palavras são um entrave a algo maior.

Perguntarei onde vos dói: no coração.
Perguntarei como é essa dor: é intensa, aqui dentro, mesmo no coração.
Dirvos-ei: isso não é a descrição da dor, estais-me a responder que intensidade tem e onde é.

Palavras não são tudo mas valem muito. O suficiente para olharem para estas combinações de rabiscos e entenderem os meus pensamentos.

Debrucemo-nos sobre o indescritível e não sobre as palavras.
Os maiores poemas são silenciosos.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Estou cansada.
O peso dos pensamentos são como tijolos de cimento.
Preciso desaparecer na minha mente, caminhar além do que faz sentido e é correcto.
Este corredor de paredes estreitas apertam-me os sentidos...

Preciso de ar.
E de um abraço.

Onde está ele?...

quinta-feira, 17 de março de 2011

O meu coração é invisível.
O silêncio esvoaça pelas minhas veias.
Sou nada.
Olho para lá com olhos de nostalgia de um passado inexistente e com esperança de um futuro negado.
Danço por entre a floresta que me acolhe, sozinha.
O verde dos meus olhos são senão lágrimas das folhas que observo.
As mesmas folhas que inspiram a minha dança solitária.
A terra quente abrasa-me os pés e o choro surge como um vulcão.
Oh... Dança, meu repouso, meu amor...

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Tenho saudades de estar sozinha...
Sei que não me trairia, que não me testaria de uma forma rude e cruel.
Sei amar-me sozinha e tenho saudades disso...

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Por vezes o mundo desaba e tomo consciência, de novo, que não passo de um monte de lixo.

Para me secarem as lágrimas, imagino grandes mãos de anjos que me acolhem em carícias e compreensão.
Os olhos dóem-me de tanto chorar, e numa desistência perante a dor e o afago dos anjos, adormeço e esqueço-me da minha existência por instantes.
Tudo fica negro, nada mais existe. Nem a minha dor.

Dormir é confortável para os conscientes e para os que sofrem.
Se não haverem sonhos, tanto melhor.
Será como não existir. Será um vazio pleno e doce.




...

"One day I'll fly away. Fly... Fly... away..."

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Por vezes os pensamentos brotam na minha consciência como pura magia.

As ideias surgem-me como ondas, e o que as ondas trazem deixam na praia, de modo a que eu possa apanhar tudo isso e usar da melhor forma.

Sinto-me com esperança.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Roda, melodia sem fim.
Sonho de paz.

Vagueio pela floresta, encontro ao fundo um encosto perfumado.
Olhos profundos, sofredores, fortes e puros.
O Vento acaricia nas folhas o seu véu,
Dançando com o Tempo,
Ele olha fugaz para a minha saia esvoaçante,
Deseja-me.
E eu nada mais quero senão a sua invisibilidade.
Troco-me pela sua transparência.
Ele pode ser todas as coisas,
Porque possui todas as coisas e não existe.
Só o seu esplendor é visível,
Quando toca no materializável.
É beleza nunca antes vista,
Desprovido de Ego.
E deseja-me.
Deseja-me profundamente,
Quando a saia está no meu corpo.


Spin, endless melody.
Dream of peace.

I walk through the forest, I find at the end a fragrant rest.
Deep eyes, suffering, strong and pure.
The Wind caresses his own veil through the leaves,
Dancing with Time,
He looks with a glance to my fluttering skirt,
Wishes me.
And I want nothing more than his invisibility.
I give myself to his transparency.
He can be all things
Because he possesses everything, and he doesn't exist.
Only his splendor is visible,
When he touches the physical forms.
He is Beauty never seen before,
Devoid of Ego.
And he wants me.
Wishes me deeply,
When the skirt lies on my body.


domingo, 23 de janeiro de 2011

Sinto o meu coração acolhido em mim mesma.
Na dor ou em sorrisos, ele acompanha-me, sempre amigo.
Por vezes sou demasiado dura comigo mesma,
Demasiado ríspida.
Preciso de desenvolver mais o meu lado gentil, receptivo.
Sofro porque me permito sofrer.
Sofro porque me critico severamente.

Há que sentar e meditar.
Há que permitir que a dor flua como água do rio.
Há que acarinhar o Amor, tanto o Amor que sentimos pelos outros, mas principalmente aquele que sentimos por nós.

O Divino e o Amor (no fundo, não há diferença entre o Divino e o Amor, ambos são o mesmo, Uno)habitam em todos nós e em todas as coisas.

O sofrimento surge por interpretação própria, faz parte da consciência de cada um. Há que aprender a deixar fluir o nosso sofrimento e transformá-lo numa outra visão, numa outra sensação e forma de pensar.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Sedas, frescura, beleza e sorrisos.
Foi o que senti no sonho da noite anterior.

Com as mangas compridas, na noite estrelada, respondi: "Sou eu..."
Levaste-me até ao outro lado da estrada de mão dada.
Quantas luzes eu vi, a lua estava cheia...

Cheiro eterno na minha memória de um sonho.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Ora, cá estamos em 2011.
É quase inacreditável.

Quando procuro no meu interior todas as sensações que tive em criança ao pensar no quanto demoraria até conhecer o novo milénio, até completar os 18 anos de idade, oh... que nostalgia! Parecia-me tão distante... Era quase uma sensação de inatingibilidade, de impossibilidade. Era quase uma sensação etéria só possível em sonhos.
A verdade, é que a espera foi escassa. Apesar de certos momentos me tivessem parecido eternamente longos.

É engraçado como passamos a vida inteira à espera do Futuro e a pensar no Passado.
Pergunto-me onde reside o Presente.

O Presente reside em todos os momentos do Agora que desperdiçamos a olhar para o que não existe.
Sim... porque o Passado só existe porque possuimos memória e o Futuro existe porque fazemos planos, projecções, sonhamos...

Que o exercício de habitar no presente seja uma constante.
Que estejamos plenos no Presente, apenas e só.
Só assim cada momento é vivido na sua plenitude, só assim sentimos a essência única de cada momento.

Existamos Agora.