sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Não me seduzem palavras entusiastas cheias de sacrifício.
A Felicidade além de interna deve ser simples, desprovida de dor sofrida, horas perdidas, relações desperdiçadas pela cor do dinheiro.
Nada será de livre escolha se tivermos de nos sacrificar pela paz que 'um dia virá'.
Pergunto-me como podemos ter tanta certeza de tanta coisa? Como será o dia de amanhã?
Não sei.
A mim só me assaltam incertezas, mas sou feliz na simplicidade das coisas. Para quê maximizá-las ao ponto de as termos como certas?
Nada é certo.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Chá de hortelã, o presente da noite.
Enquanto o quente da sensação desperta,
Estás tu aqui, no meu pensamento.
Por quanto mais este aperto?
Por entre a paz do dia-a-dia, existem momentos de tormento.
Tenho saudades de ti.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Quero ouvir na noite, aquele grito que devora o vento por detrás de um olhar que me reflecte.
Sentir o frio que há para além de uma forma que não conheço muito e que não me conhece.
Quero que me julgue justamente, pelo que sou e pelo que sonho. Sem mais.
Este sonho que me enrola nos lençóis é longo... e seria crime não reparar no que acontece para que os tecidos fiquem assim.
A cada hora que passa mais me sinto e menos me sentem.
As eternas dúvidas sobre "ismo" "ego" "ismo"! Nomes sem fim.
Raios partam esta condição vacilante a que nos sujeitamos humanamente estúpidos.
A questionar tudo, tudo, tudo! E a perder a vida sem realmente questionar vive-la simplesmente.
Aquele grito que quase oiço para lá do olhar que me reflecte, no frio daquela forma que não conheço muito e quase não me conhece é aquela liberdade que tanto anseio, ficar julgada ao vazio e ao preenchimento que tanto aguardo dentro deste sonho que teimo em questionar sem realmente - acordar.