sábado, 12 de maio de 2012

Luna, Luna
Conténs o poder de criar e recriar,
Ofereces vida em troca de profundos abraços e lágrimas de cristal.
Danças por entre estrelas e escudão,
Iluminas o céu com a tua receptividade.

Cruza-me contigo.
Nada sou sem a tua existência e tu nada és sem a minha.
Eu não existiria se não pudesse olhar para ti e reconhecer-te.
Tu não existirias se eu não podesse olhar-te e apreciar-te.

A minha existência depende da tua e a tua da minha.
A nossa existência é só uma, unida, ligada.
Emano de mim a tua luz.
Eu sou aquilo que fazes de mim e aquilo que as estrelas fazem de mim.

Vivo porque vives,
Vives porque vivo.
Quando a morte acontece, ela atravessa todos os sentidos.
Ultrapassa toda a existência mostrando-nos a vacuidade.

Pois que nos apressemos Luna, que nos apreciemos enquanto nos dura a ilusão da existência.
Nas noites mais escuras, ainda é a tua luz que me ilumina.

Per Lunam, por todas as almas que pela minha existência passaram, aqui jaz, esta Dança.

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