sábado, 26 de maio de 2012

"O planeta não precisa de mais "pessoas de sucesso". O planeta precisa desesperadamente de mais pacificadores, curadores, restauradores, contadores de histórias e amantes de todo tipo. Precisa de pessoas que vivam bem nos seus lugares. Precisa de pessoas com coragem moral dispostas a aderir à luta para tornar o mundo habitável e humano, e essas qualidades têm pouco a ver com o sucesso tal como a nossa cultura o tem definido." Dalai Lama
Oh se precisa... e de mais honestidade também.
 
O meu coração fervilha de raiva por vezes, daqueles que atingem o sucesso com base em mentiras e ocultação da fonte das suas criações - ou deverei chamar imitações?
Fervilha porque, ao invés de lá chegarem através do amor pelo que fazem, chegam através de atropelos sem fim e sem moral.
Pergunto-me o que procuram, se o bajulamento vazio ou a cegues do abismo que continuam a escavar. 
 
O mundo precisa de verdade e do retorno à verdadeira magia da entrega e da honestidade.

sábado, 12 de maio de 2012

Luna, Luna
Conténs o poder de criar e recriar,
Ofereces vida em troca de profundos abraços e lágrimas de cristal.
Danças por entre estrelas e escudão,
Iluminas o céu com a tua receptividade.

Cruza-me contigo.
Nada sou sem a tua existência e tu nada és sem a minha.
Eu não existiria se não pudesse olhar para ti e reconhecer-te.
Tu não existirias se eu não podesse olhar-te e apreciar-te.

A minha existência depende da tua e a tua da minha.
A nossa existência é só uma, unida, ligada.
Emano de mim a tua luz.
Eu sou aquilo que fazes de mim e aquilo que as estrelas fazem de mim.

Vivo porque vives,
Vives porque vivo.
Quando a morte acontece, ela atravessa todos os sentidos.
Ultrapassa toda a existência mostrando-nos a vacuidade.

Pois que nos apressemos Luna, que nos apreciemos enquanto nos dura a ilusão da existência.
Nas noites mais escuras, ainda é a tua luz que me ilumina.

Per Lunam, por todas as almas que pela minha existência passaram, aqui jaz, esta Dança.

domingo, 6 de maio de 2012

Corro noite fora abraçada pela Lua, não quero mais nada a não ser o seu abraço calmo.
Lá dentro nada mais sinto que uma prisão.
Recordo memórias por entre papéis sujos e velhos, nostalgias felizes que doem no peito.
Há dias assim... quando a Lua nos abraça...