quarta-feira, 8 de junho de 2011

Rasga-se-me o peito
Com um sopro de saudade ardente.
Desejo encostar-te à parede!
Derrubar as tuas vontades!
Sentir as tuas entranhas junto à minha pele!

Grito! E danço freneticamente por dentro.
Este ritual que possui o meu coração de fogo
É só teu e só te deseja.
Essa roupa não te pertence!
Só a tua pele e agora será minha!

Arde! Arde como mil brasas em todo o corpo!
Esta saudade! Este desejo!
E é tão grande que depois do ultimo grito,
Será em simultâneo jazigo e acendalha.

Arggggg, morder-te!
Sou agora este animal que desconheces!
Prender-te-ei com força junto a mim,
Com mesma força que a serpente constritora
Mata a sua presa!

Libertarei de mim,
Esta possessão de desejo quase demoníaca
Em teu corpo.
Sacrifício serás em nome da Paixão e do Amor!

Matar-te-ei nas minhas águas profundas,
Neste fogo que arde latente!!!

Quero-te! E meu serás!

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