segunda-feira, 27 de junho de 2011

Sou o que vou sendo.
Sou um pouco do que fui, ou talvez nada.
Sou aquilo que penso que sempre serei e não serei.
Sou no presente, onde quer quer seja que ele habite, ou talvez, simplesmente não Seja.

Sou como a água que solidifica, evapora e fica líquida.
Sou como a água do rio que corre, aglutinando novas partículas e deixando outras pelo caminho.
Sou como a água do rio que nunca é mesma, na eterna mutabilidade.

Sou mulher e menina.
Sou Eu, seja qual for a definição do meu "Eu"




Rótulos não é comigo.
Nem opiniões "verdadeiras", "meio verdadeiras" ou "inverdades".
Hoje fez-se deserto lá fora e rio em mim.
Rubi, dir-me-ás. Um gesto de compaixão.

Na dor encontro paz e inspiração.
Um renascimento.

Catarse.




Love you as you are.*

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Rasga-se-me o peito
Com um sopro de saudade ardente.
Desejo encostar-te à parede!
Derrubar as tuas vontades!
Sentir as tuas entranhas junto à minha pele!

Grito! E danço freneticamente por dentro.
Este ritual que possui o meu coração de fogo
É só teu e só te deseja.
Essa roupa não te pertence!
Só a tua pele e agora será minha!

Arde! Arde como mil brasas em todo o corpo!
Esta saudade! Este desejo!
E é tão grande que depois do ultimo grito,
Será em simultâneo jazigo e acendalha.

Arggggg, morder-te!
Sou agora este animal que desconheces!
Prender-te-ei com força junto a mim,
Com mesma força que a serpente constritora
Mata a sua presa!

Libertarei de mim,
Esta possessão de desejo quase demoníaca
Em teu corpo.
Sacrifício serás em nome da Paixão e do Amor!

Matar-te-ei nas minhas águas profundas,
Neste fogo que arde latente!!!

Quero-te! E meu serás!