sábado, 5 de fevereiro de 2011

Por vezes o mundo desaba e tomo consciência, de novo, que não passo de um monte de lixo.

Para me secarem as lágrimas, imagino grandes mãos de anjos que me acolhem em carícias e compreensão.
Os olhos dóem-me de tanto chorar, e numa desistência perante a dor e o afago dos anjos, adormeço e esqueço-me da minha existência por instantes.
Tudo fica negro, nada mais existe. Nem a minha dor.

Dormir é confortável para os conscientes e para os que sofrem.
Se não haverem sonhos, tanto melhor.
Será como não existir. Será um vazio pleno e doce.




...

"One day I'll fly away. Fly... Fly... away..."

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